Política

Líder da direita em Portugal diz que irá impedir entrada do presidente do Brasil no país caso eleito

André Ventura ameaça prender presidente brasileiro se ganhar as eleições legislativas no próximo domingo (10)

Em Portugal, o líder do partido de direita “Chega”, André Ventura, disse que se eleito vai impedir a entrada do presidente do Brasil no país. Ventura é candidato a primeiro-ministro nas eleições legislativas que acontecem no próximo domingo (10).

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“Se o Chega vencer as eleições legislativas no próximo domingo, em 25 de abril de 2024, eu quero dizer uma coisa: o senhor presidente do Brasil, não vai entrar em Portugal”, disse durante discurso a apoiadores.

Ventura fez referência a uma possível viagem do líder brasileiro a Portugal para a comemoração do dia da Revolução dos Cravos. A data celebra o episódio histórico de deposição da ditadura salazarista em 1974. O evento costuma contar com a participação de diversos chefes de Estado.

“Desses todos que estão para vir neste 25 de abril, eu aconselhava prudência na compra das viagens. Porque eu não estou brincando. Eles não vão entrar mesmo”, diz Ventura.

O líder do “Chega” afirmou ainda que o presidente brasileiro seria barrado já no aeroporto de Lisboa. “Se insistir, vai para uma cadeia, mas ele sabe o que é isso, então não será uma grande novidade para ele”, complementa.

CNN pediu um posicionamento do Planalto e aguarda retorno.

No ano passado, o presidente do Brasil resolveu evitar polêmicas e decidiu não participar da sessão solene de comemoração da Revolução dos Cravos, no parlamento português.

Eleições em Portugal

Portugal realiza neste domingo (10) eleições gerais antecipadas. Especialistas apontam que nenhum dos dois principais candidatos – do Partido Socialista e da Aliança Democrática – terá uma maioria parlamentar que permite a formação de um governo.

As pesquisas também apontam que a votação deve dar ainda mais espaço para os candidatos de extrema direita, neste ano.

Quem é André Ventura?

André Ventura, de 41 anos, é formado em direito mas ficou conhecido por ser um comentarista esportivo na televisão. O político fez parte do PSD (Partido Social Democrata) e ganhou força em 2018 ao fazer críticas à comunidade cigana no país.

Depois de deixar o partido, Ventura fundou o “Chega”, que se tornou a terceira maior força parlamentar nas últimas eleições de 2022. A sigla garantiu 7% do Congresso e pesquisas de opinião apontam que o resultado pode triplicar neste ano.

Ventura defende penas mais duras para criminosos, incluindo a castração química. Além disso, o político quer pôr um fim nas políticas de imigração de “portas abertas”, defendidas pelo governo atual.

Pesquisas mostram que o apoio ao “Chega” cresce entre os jovens devido à sua atividade nas redes sociais como Instagram e Tik Tok.

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