Militares israelenses estimam que pelo menos 100 drones foram lançados.
Segundo as Forças de Defesa de Israel, a ameaça sobre o espaço aéreo do país já estava sendo monitorada pelas autoridades. Os serviços de GPS devem ficar indisponíveis em algumas áreas do território israelense para que os militares possam lidar com a situação, de acordo com o porta-voz.
Mais cedo, antes das falas do porta-voz confirmando os ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, emitiu um comunicado dizendo que o país estava preparado para eventuais ataques iranianos.
“Determinamos um princípio claro: quem nos ferir, também será ferido. Nos defenderemos contra qualquer ameaça e faremos isso com equilíbrio e determinação”, afirmou o primeiro-ministro.
Em sinal de apoio dos Estados Unidos, a Casa Branca disse que o presidente Joe Biden se reuniria ainda este sábado com sua equipe de segurança nacional para tratar da questão e que o apoio americano ao aliado no Oriente Médio é “inflexível”.
“Os Estados Unidos estarão com o povo israelense e vão apoiar sua defesa contra os ataques do Irã”, frisou a Casa Branca em comunicado.
Netanyahu: “Quem ferir Israel também será ferido”
O Irã lançou drones em direção a Israel, disse um porta-voz das Forças de Defesa de Israel neste sábado (13).
Daniel Hagari explicou que eles estavam acompanhando a ameaça em seu espaço aéreo e acrescentou que o ataque levará algumas horas para chegar a Israel.
Mais cedo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel estava se preparando para um ataque do Irã.
“Nossos sistemas defensivos estão implantados; estamos prontos para qualquer cenário, tanto defensiva quanto ofensivamente. O Estado de Israel é forte. As Forças de Defesa são fortes. O público é forte”, afirmou Netanyahu.
O premiê agradeceu aos EUA, Reino Unido, França e seus outros aliados por “estarem ao lado de Israel”.
*Publicado por Douglas Porto, com informações da CNN Internacional