Cerca de 60 felinos vão ser transferidos do zoológico de Luján, na Argentina, para um santuário de animais na Índia. De acordo com os funcionários, a transferência é necessária pois há uma superpopulação de tigres e leões.
O zoo de Luján ficou famoso porque permitia que os visitantes entrassem em algumas jaulas e acariciassem os animais.
Com a pandemia de Covid-19, o zoológico fechou. Há planos para uma reabertura, mas, antes disso, os funcionários precisavam lidar com a superpopulação. Além de tigres e leões, há animais híbridos, resultados de cruzamentos entre as duas espécies, e também pumas, que são das Américas.
O santuário animal na Índia pertence ao filho do empresário Mukesh Ambani. O local tem milhares de hectares e também abriga um centro de resgate de elefantes.
De acordo com o administrador do zoológico Diego Mazzol, as autoridades da Argentina e a reserva da Índia já aprovaram a transferência.
Visitantes dentro das jaulas
De acordo com uma reportagem da BBC de 2014, o dono do zoológico na época afirmava que ele domesticava os animais selvagens criando-os em cativeiro ao lado de cães.
A permissão para que visitantes entrassem nas jaulas, no entanto, desagradava especialistas e representantes de entidades de proteção aos animais, que diziam que havia riscos de propagação de doenças entre humanos e os bichos e que os tigres e leões poderiam atacar.
Segundo reportagens da mídia argentina, o zoológico ainda está fechado, mas há famílias que vão ao local para ver os animais mesmo da rua.