Infraestrutura

Empresa anuncia construção da maior usina solar de Goiás

A unidade terá 731 mil painéis solares, distribuídos em uma área de aproximadamente 800 hectares

A Newave Energia é resultado de uma junção da JV da Gerdau e Newave Capital. O CEO da Newave Energia e fundador da Newave Capital, Edgard Corrochano, disse estar “impressionado com a velocidade e eficiência” para fechar negócios em Goiás.

“Estamos democratizando o acesso a energias renováveis para pequenas e médias empresas. Estamos aqui para competir com a Equatorial, queremos trazer competitividade para a indústria em Goiás”, revelou.

Usina solar

A unidade terá 731 mil painéis solares, distribuídos em uma área de aproximadamente 800 hectares. Quando entrar em operação, será responsável por aumentar em 22% a capacidade de geração de energia solar em Goiás. Segundo a empresa, o recurso para construção do projeto em Goiás é proveniente de capital próprio e de financiamento via Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

A usina em Barro Alto terá capacidade de 452 megawatt-pico (MWp) e deve entrar em operação no início de 2026. Para se ter uma ideia, o volume de energia a ser gerado no local é capaz de suprir o consumo de uma cidade com cerca de 365 mil habitantes.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, afirmou que já há muitos anos, novas fontes de energia são necessárias em todo o país.

“Não podemos ficar dependendo apenas de energia fóssil ou mesmo de energia elétrica geradas por usinas hidroelétricas ou a carvão. Temos que cada vez mais variar nossas fontes, entendendo o potencial de Goiás e do Centro-Oeste como um todo, gerando energias renováveis e sustentáveis, como energia solar e bioenergia, por exemplo”.

O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel Sant’Anna, destaca a potencialidade de Goiás na produção de energia solar. “A Newave chega com uma grande capacidade de produção, trazendo um investimento significativo para o município de Barro Alto, além de gerar centenas de empregos para a população”.

Parte da energia gerada pela usina será destinada para unidades de produção de aço da Gerdau no Brasil, que atualmente vive um processo de descarbonização. O restante será comercializado no mercado livre de energia, segmento em que os consumidores podem escolher seus fornecedores e estabelecer contratos com prazos e preços específicos.

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