Brasil

Pantanal acumula o maior número de incêndios desde 2020

Mesmo onde tem água, o fogo consome a vegetação.

São três horas de barco até a região de Paraguai-Mirim. Fumaça e vento tornam mais difícil o trabalho de bombeiros e brigadistas. Mesmo onde tem água, o fogo consome a vegetação.

“São áreas de difícil acesso, com fogo de subterrâneo também, fogo de turfa. O que dificulta mais ainda a ação do combate, é a necessidade de abrir trincheira como linha de controle, escavar até o solo mineral para que o fogo não passe por baixo dessa linha. É difícil de andar, muito calor também. A temperatura, nós estamos em junho, mas é a temperatura está alta”, afirma Márcio Yule, coordenador estadual Ibama Prevfogo.

Perto de Corumbá, outro incêndio. Na região não tem chuva significativa há mais de 50 dias. O calor e a baixa umidade do ar também contribuem para a propagação do fogo. A fumaça encobre a cidade e incomoda.

“E está muito difícil, difícil de respirar. A casa fica com aquele cheiro de fumaça, a roupa”, conta a dona de casa Denise De Brito.

De janeiro ao início de junho, o Pantanal teve 939 focos de calor, quase dez vezes mais do que no mesmo período de 2023 – são 286 mil hectares queimados. A polícia investiga se os incêndios foram criminosos.

“Provavelmente foram casos humanos. Mas a Polícia Civil está investigando. Infelizmente nessa época do ano, pela grande seca na nossa região, é comum ocorrer esse tipo de atividade lícita causada pelo homem”, diz o tenente Wallysthon Luiz, da Polícia Militar Ambiental.

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