Qual é o sentido da vida? Qual é minha missão ou meu dever? Qual é minha razão de viver? São questionamentos muito em moda em razão de uma neurose coletiva, mundo afora, nos dias atuais.
Sobre o Sentido da Vida é o nome do livro de autoria do criador da logoterapia, Dr. Vicktor E. Frankl, cuja missão principal foi detalhar e exemplificar o livro editado antes, do mesmo autor, de nome “O Sentido da Vida”.
Dr. Viktor, um dos poucos sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz, em seu primeiro livro, relata a própria experiência vivida naquele campo de concentração, onde muitos prisioneiros deixavam morrer pela depressão, pela desesperança ou pela dor; outros, como ele próprio, passando fome, humilhações, privações de toda ordem, sem muita expectativa de vida, encontraram forças e conseguiram sobreviver.
Qual a diferença? Qual o sentido da vida para um desesperançado aguardando a hora da morte?
É certo que emoções variadas, no dia a dia, nos embalam e nos motivam a encontrar o verdadeiro sentido da vida, talvez por caminhos tortos e perigosos. Por isso, é uma boa ideia a leitura dos dois livros.
Pessoas há que, pessimistas em demasia, sentem a vida como obstáculo, se transformam em vítimas, numa maneira muito fácil de destruir a vida ou a alegria de viver. Outras há que, otimistas, agem com sentimento de entusiasmo, esperança e confiança e veem, nas crises, oportunidades de crescer ou melhorar de maneira contínua seus ambientes familiares, de negócios e sociais.
A decisão é de cada pessoa. Ao ler os livros, o leitor verá que pessoas mais otimistas são mais resilientes a crises, quaisquer que sejam e estas pessoas têm mais capacidade para resolver problemas, têm mais autoestima, mais empatia e senso de humor.
Para se tornarem resilientes, contudo, o criador da logoterapia propõe que “o prazer em si não é nada que possa dar sentido à existência; a felicidade não pode nem deve ser nunca um objetivo, mas apenas o resultado; o bem estar não confere sentido à vida, entre outros exemplos”.
Conclui-se que pessoas com missão e dever, com amor por uma causa nobre, ao invés de saírem traumatizadas após serem submetidas a crises, sentem-se mais preparadas para encarar os desafios que o momento requer. Cá entre nós, sugiro otimismo, sempre, para todos os nossos leitores. Pensar em ajudar o próximo é de fundamental importância. Não podemos esquecer que atualmente em torno de 800 mil pessoas se suicidam, anualmente. Situação que tende a se agravar.
Em sua clínica em Viena, Áustria, Dr. Frankl quando consultado por alguém que se dizia com depressão, desespero ao angústia, logo lhe perguntava: Por que você não se suicida? O tratamento do paciente consistia em trabalhar a partir da resposta do mesmo.
A lógica era que se a pessoa o procurou é porque queria ser curada e porque tinha uma razão para viver, que poderia se sentir amada, ter amor familiar, sentir-se capacitada para ajudar os outros, ter bom humor, não estar centrada em torno de si mesma, mas voltada para o que pode ser feito agora e no futuro para o próximo.
Enfim, amor ao próximo era fundamental, antes de tudo. Daí, a máxima creditada ao Doutor Viktor:
“QUEM TEM UMA RAZÃO PARA VIVER, SUPORTA TUDO”.
A LOGOTERAPIA veio para ficar, contrapondo muitos princípios Freudianos até então dominantes. Para o Dr. Joachim Bauer, médico renomado alemão que fez o prefácio do livro, o Dr. Frankl merece ser comparado a Hipócrates, o pai da medicina na Grécia (460aC a 377aC), por sua obra. Isto, porém, não é o mais importante aqui nesta mensagem.
É minha missão então, aqui e agora, convidar você, sofrido empresário brasileiro, a renovar sua fé e esperança na vida, no país e no seu negócio, na sua empresa, com melhorias contínuas e inovações, com otimismo sempre, com amor ao que faz, porque as crises, normalmente provocadas por governos insensíveis, são conjunturais e passageiras, tendo a convicção plena que o país e a nação precisam de você. Afinal, é você que gera empregos, paga salários, paga impostos e sustenta os governos. Esta é sua missão. Este é seu dever para com o próximo. E é bom convencer-se de que, afinal, uma nação inteira depende de você. O resto são discursos vazios!…