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DO YOU SPEAK ENGLISH? – 2024     

By Moacir de Melo

Já de há muitos anos, no mercado de trabalho, principalmente de nível universitário voltado para a alta tecnologia, saber falar inglês tornou-se um atributo fundamental e indispensável. Portanto se sua resposta à questão título deste artigo for NÃO, possivelmente suas chances de conseguir um emprego mais qualificado já são menores nos dias de hoje.  Mas é bom se preparar.

Afinal, previsões mais otimistas indicam que, por volta dos anos 2030/2035, quem não falar a língua inglesa já será considerado analfabeto funcional e suas chances de empregar-se em grande ou média empresa serão mínimas ou nenhuma. No momento, quem fala a segunda língua mais falada no mundo, já tem salário ou renda em torno de 40% superior a quem não fala. O que fazer? Sim, falar e escrever a língua inglesa.

Enquanto o mundo globalizado conhecia essa realidade e educava suas novas gerações para o futuro já há dezenas de anos, aqui entre nós, nosso povo caminhava na contramão da história até recentemente. Sim, aqui a língua inglesa, que é falada no mundo todo, só a partir da última reforma do ensino médio, em 2017, promovida pelo Presidente Michel Temer, tornou-se obrigatória, passando a fazer parte do currículo escolar obrigatório de nossas escolas de ensino fundamental e médio.

Sim, as gerações passadas foram prejudicadas, principalmente os pobres, eu incluso, que não podiam pagar uma escola particular para seus filhos. O que isto tem a ver? É um fato que colaborou para fortalecer a desigualdade de rendas em nosso país. Claro que os ricos falando inglês têm os melhores empregos e rendas e os pobres que, por sorte, não puderam patrocinar estudos de inglês para seus filhos, ficaram com as menores rendas.

Porém, para a mudança, a discussão foi acalorada no CONSED, que é um fórum de Secretários de Educação do País, realizado em 2017, para inserir ou não a língua inglesa como matéria obrigatória. Foi necessária a interferência de um garçom que, ouvindo as conversações, inusitadamente, bradou:

“Quero que meu filho viaje, que estude fora. Infelizmente, não tenho como financiar seus estudos de inglês… Para mim é claro: a escola tem de ensinar inglês a todos”. A seguir, bradou mais forte ainda: “Aqui no hotel, o argentino fala inglês comigo, o alemão também, o francês pede suas bebidas em inglês. O japonês também. Como é possível que meu filho não aprenda inglês na escola?” (Revista VEJA).

A percepção do garçom mudou o rumo das conversações. Sim, até porque também para exercer a profissão de garçom nos melhores hotéis do país, já de há muito tempo é exigido saber conversar em inglês.  A lei da correção de currículo escolar aprovada em 2017 está mudando, para melhor, o nível dos estudantes do ensino médio e, com certeza, poderá mudar o rumo da nossa história. Enquanto isto não acontecer, contudo, caminhamos para o atraso e condenamos nossas gerações futuras ao subemprego. Uma tremenda falta de visão de nossos governos que sempre se preocuparam em dar o pão e não em preparar as gerações para ganhar, com dignidade, o seu sustento.

Agora, 2024, novembro, fico feliz quando o fundador da KNN aceitou o desafio de dobrar o número de brasileiros fluentes em inglês em 10 anos, passando de 5 para 10% dos brasileiros. Sim, sim, sim, bato e baterei palmas eternamente para Reginaldo Boeira, o empresário destaque. Seu depoimento: “falar inglês mudou completamente minha vida e agora queremos mudar a vida de milhares de brasileiros”.  É possível! Boeira criou uma metodologia própria para nativos brasileiros e diz que qualquer pessoa,  independentemente de idade, pode aprender um novo idioma, em especial o inglês a língua mais falada no mundo.

Num momento que se fala tanto em desigualdade de rendas em nosso país, por que nossos líderes políticos de nível federal, onde mais de 90% falam a citada língua, não vão atrás de corrigir as distorções nos nossos ensinos fundamental e básico, dando oportunidade a todos em igual modo, possibilitando as mesmas oportunidade a ricos e pobres – pretos, pardos e brancos – e preparam nossas gerações para ganhar o pão com seu próprio suor, com dignidade?

Aí, sim, seria a verdadeira consciência negra que nada resolve apenas com um feriado a mais, parando as atividades de quem trabalha e produz para sustentar governos e suas gastanças, inclusive com paternalismo exacerbado como nos dias atuais. As eleições de 2024, mandaram este recado aos nossos governantes.

Parabenizo, pois, o empresário de visão, com emoção, Reginaldo Boeira, pelo espírito humanitário de buscar soluções para preparar um bom número de brasileiros para o mundo coorporativo de hoje e de já há muito tempo.  Siga em frente com sua missão de servir e melhorar pessoas, de ajudar o próximo, mais do que apenas ganhar dinheiro.

CONGRATULATIONS, dear Reginaldo Boeira!

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