Brasil

Polícia prende suspeitos de fornecerem drogas para servidores do STF

Drogas eram comercializadas pelo WhatsApp e entregues nas portas de órgãos públicos

O servidor terceirizado do STF, que fazia parte do esquema, já havia sido preso em outra fase da operação no ano passado. Os alvos da ação desta quinta são os suspeitos de fornecerem a droga para esse servidor.

De acordo com as investigações, a negociação era feita por meio do WhatsApp, e as drogas eram entregues nos estacionamentos dos órgãos públicos.

Em nota, o STF nega o envolvimento de um servidor no esquema e afirma que o fornecimento acontecia em um estacionamento que não pertence ao tribunal. “A administração do STF já tentou por diversas vezes regularizar e assumir o local para facilitar o controle, mas não houve autorização do IPHAN”, diz o Supremo.

Os investigados devem responder pelos crimes de tráfico de drogas associação ao tráfico, com penas que podem variar de 5 a 15 anos de prisão.

O que diz o STF

“A investigação da Polícia Civil diz respeito a fornecimento que teria ocorrido em estacionamento próximo ao Supremo Tribunal Federal, mas que não pertence ao Tribunal. A administração do STF já tentou por diversas vezes regularizar e assumir o local para facilitar o controle, mas não houve autorização do IPHAN. Além disso, não há registro de envolvimento de nenhum servidor do Tribunal na prática de crimes. O STF tem fornecido informações quando consultado pelos investigadores.”

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