Anderson Torres depõe na CPI dos Atos Antidemocráticos, na CLDF, em agosto de 2023 — Foto: TV Câmara/Reprodução
A investigação da PF afirma que há indícios de que os indiciados atuaram para impedir o deslocamento dos eleitores.
Naquele dia, estradas foram bloqueadas pela PRF sem que o comando tomasse providências. O desbloqueio só ocorreu após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ameaçar prender os envolvidos.
A PF também pediu ao STF mais tempo para fazer interrogatórios e, assim, apresentar o relatório final.
Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, durante depoimento à CPI dos Atos Golpistas, em agosto de 2023 — Foto: Evaristo SA / AFP
Torres estava preso desde 14 de janeiro por suposta omissão nos atos golpistas do dia 8 de janeiro e deixou a prisão em maio deste ano. A soltura ocorreu horas após o ministro Alexandre de Moraes autorizar a liberdade do ex-ministro.
Moraes revogou a prisão preventiva de Silvinei na quinta-feira (8) por entender que os elementos que levaram à prisão, há um ano, não se aplicam mais ao caso. Ele estava preso desde 9 de agosto de 2023 por tentar interferir no 2º turno das eleições de 2022 para beneficiar o então presidente Bolsonaro.