A história registra que as mais antigas cidades do interior de Goiás têm, todas elas, vínculo efetivo com a exploração do ouro ou da mineração. Desta exploração surgiram Goiás, Pirenópolis, Silvânia, Luziânia, Jaraguá e Corumbá, entre outras.
No caso de Anápolis, segundo o escritor Humberto Crispim Borges, é provável que o garimpo tenha sido tentado no município, mas sem resultado. A vocação comercial, por se tratar de um entreposto e ou uma rota comercial importante, foi o que possibilitou o início do povoado a partir do ano de 1.870, com a construção da Igreja por Gomes de Souza Ramos. Em 1907, a então Vila de Santana das Antas, com 11.000 habitantes, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anápolis.
Porém, a cidade caminhou lentamente até a chegada da estrada de ferro em 1935, quando então ocorreu uma forte guinada para a industrialização das matérias primas do estado de Goiás, já que, com isto, intensificou o intercâmbio industrial e comercial com outros estados da federação. A cidade decolou numa velocidade sem igual e tornou-se, poucos anos depois, na Manchester goiana, condição que lhe possibilitou contribuir com a construção de duas capitais (Goiânia e Brasília), encravando-se entre elas com notoriedade.
A partir dos anos de 1970, com a criação do DAIA e os incentivos fiscais (Fomentar e outros), a cidade seguiu sua vocação industrial e tornou-se um dos maiores e mais importantes polos industriais (inclusive farmoquímico) do Brasil.
Por sua localização estratégica no centro do país, a vocação de Anápolis para celebridade continua e será eterna. Não à toa, nos últimos oito anos, seu PIB cresceu, em média, 7,67% ao ano, segundo o IBGE, o que exigiu a criação de 40 mil novos empregos e, atualmente, a cidade não tem desempregados (ou está no pleno emprego e, sim, cada vez mais qualificados); o DAIA, amplia o seu considerável número de empresas modernas, inovadoras e em constante evolução e crescimento, com atuação em nível nacional. Tudo isso são cartões de visita de Anápolis.
Na área da saúde, Anápolis tornou-se referência estadual: sim, temos, com inauguração próxima, três UPAS, sendo uma da mulher; Hospital no CAIS progresso, Hospital no Bairro Leblon (Jeorge Hajjar) e um Centro médico no Bairro Jaiara, ou seja, cinco unidades de portas abertas 24 horas. Não nos esqueçamos dos hospitais particulares de primeira linha, da relevância da Santa Casa de Misericórdia, bem como de que a cidade dispõe de um dos mais modernos complexos oftalmológicos do estado e do país.
É preciso ressaltar, também, a evolução do ensino básico do município, que conta atualmente com 150 escolas públicas municipais e 93 particulares, onde estudam 86 mil alunos. Destaque maior, em nível nacional para nosso polo universitário, com oferta de quase todos os cursos de demanda nacional; ensino médio sempre em destaque, com várias escolas co-administradas por militares que fazem a diferença nas competições escolares Brasil afora.
Seguindo em frente e com visão para o futuro, Anápolis constroi, no momento, obras que ficarão para a eternidade: Moderníssimo Centro Administrativo; ponte estaiada em uma região antes abandonada que se tornará atração turística e, com certeza, deslocará parte do eixo de diversão da cidade para o setor; o anel viário integrado com vistas a facilitar o transito, além da construção, na BR-153, pela ausência do Governo Federal, o viaduto que facilitará o acesso à região do grande Recanto do Sol e que, também, se tornará um cartão de visita.
Na verdade, podemos dizer que Anápolis é, ainda, uma cidade menina, porém já referendada em todo o pais pelo rápido progresso experimentado, futuro promissor, povo politizado e trabalhador; localização estratégica, vocação industrial por excelência, polo universitário, referência nacional na saúde e se transformando num dos melhores centros logísticos de distribuição da riqueza nacional.
PARABÉNS ANÁPOLIS! 117 ANOS DE SUCESSOS! RUMO AO FUTURO!
