Nunca, em época nenhuma, foram necessárias, exigentes e até obrigatórias, melhorias contínuas das pessoas e profissionais como nestes tempos denominados de quarta revolução industrial.
Segundo Sandro Magaldi e José Salibi Neto, autores do livro “GESTÃO DO AMANHÔ, a lógica de que a pessoa se considerava formada após conclusão de um curso universitário acabou. Ninguém nunca estará formado e sim em processo contínuo de formação. Sabendo que a manutenção do emprego ou sua relevância no mercado de trabalho não mais estará relacionada com o que você sabe ou é hoje, mas, sim, o que você aprenderá no futuro.
E agora José? Formar em que e para quê? (Plagio o nosso poeta maior Carlos Drummond de Andrade, no poema “José”).
‘Gestão do amanhã’ é o livro que traz tudo que precisamos saber sobre gestão, inovação e liderança para vencer em tempos da 4ª. Revolução Industrial, um período que começou nos anos 2000, com a ascensão da robótica, IA e nanotecnologia.
É, pois, de extrema importância não só a leitura do livro mas procurar seguir os bons conselhos para a luta num mundo cada vez mais recheado de nuances, inovações e melhorias em todos os processos produtivos e pessoais.
Sim, apesar das novas exigências, melhorias contínuas sempre foram a lógica da vida. Ficar conectado, não nas redes sociais, mas nas inovações que vão ocorrendo dia após dia já de há muito tempo fazia parte do nosso cotidiano.
Ficar parado no tempo, pessoas ou empresas, é como assinar seu atestado de morte por incompetência ou falta de adaptação aos novos tempos. Por isso agora não se pode mais relegar oportunidades. Segundo os mesmos autores citados, a carreira como nós a conhecíamos não existe mais. A empresa não é mais garantia de sucesso para ninguém.
Verdade, neste contexto, as pessoas precisam permanecer famintas por conhecimentos, para se desenvolver e cada vez mais assumir a responsabilidade pela própria evolução. Evidente que, nos dias de hoje, se tem facilidade de acesso a conhecimentos como nunca antes. Esta é a vantagem. Agora, se não usar esse conhecimento, a pessoa ou empresa, qualquer que seja, vai se dar mal e ficar obsoleta em pouco tempo.
Os autores citados acreditam e propõem que a interação entre as pessoas é muito rica e sugerem que o mundo precisa falar mais. Não dá para o executivo achar que é dono da verdade daquele conhecimento. Afinal, o ambiente tradicional não é favorável à inovação, porquanto o mundo real é diferente e disruptivo em tudo, inclusive nas atitudes comportamentais.
Os citados autores também advertem: nunca as empresas desapareceram tão rapidamente ou ficaram irrelevantes após a ascensão de conceitos como nanotecnologia, inteligência artificial e neurociência, sendo certo que quem ignorar tendências tão claras pode pagar um bom preço. Bom, o recado está dado e é muito sério. É a lei do adapte-se ou morra!
E agora José, você que, perdido no tempo, tornou-se “nem nem” e não completou nem o ensino médio, até porque o mesmo é não profissionalizante (2024) e só é direcionado para a cultura da “universidade para todos” que não se sabe ao certo onde você chegará e para quê? E agora você, que não tem acesso às informações sobre inovações que acontecem diariamente, é analfabeto funcional e se contenta com a conexão em redes sociais?
Fique Sabendo, José, que sem ação governamental forte e determinada, você é um forte candidato a ficar pendurado nos programas solidários governamentais do futuro. Infelizmente, lamento te informar isto! Porém, você pode e deve reagir, José!
Profissionalize-se em qualquer dos muitos cursos profissionalizantes oferecidos Brasil afora. Procure ler jornais e revistas especializadas; inteire-se sobre o que está acontecendo; evite perder tempo com redes sociais; fique por dentro dos movimentos empresariais. Enfim, esteja informado. Só assim, meu amigo José, você terá chances de alcançar melhoras futuras. E não esqueça nunca que temos que melhorar a cada dia.
Meu abraço fraterno, José!
